A Reportagem do O Globo discute algumas linguagens arquitetônicas presentes na cidade de Belém e as questão patrimoniais que as permeiam. O jornal convida a prof.ª Dr.ª Cybelle Salvador Miranda (coordenadora do LAMEMO) para apresentar a pesquisa que desde 2009, é desenvolvida Laboratório da Memória e Patrimônio Cultural (LAMEMO/UFPA) sobre esta linguagem arquitetônica. As investigações mostram como, a partir dos anos 1940, engenheiros, mestres de obra e moradores transformaram cacos de pisos e azulejos em mosaicos criativos, dando origem a uma estética única e identitária. O termo “raio-que-o-parta” nasceu como uma crítica, mas foi ressignificado e hoje simboliza orgulho e pertencimento. O LAMEMO vem promovendo mapeamentos, ações educativas e materiais de preservação, como a cartilha “Raio que o Parta em Diálogo”, lançada em 2024. As casas “Raio-que-o-Para” representam mais do que fachadas coloridas, essas casas contam a história da modernidade amazônica — feita com criatividade, afeto e memória.
Link para acessar a matéria: Arquitetura Belém



