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A dissertação “Raio que o parta! Assimilações do Modernismo nos anos 50 e 60 do século XX e seu apagamento em Belém (PA)” foi defendida por Laura Caroline de Carvalho da Costa, com a orientação da Profª Cybelle Salvador Miranda, como requisito para a obtenção do título de Mestre em Arquitetura e Urbanismo.

Exemplo de residência Raio que o parta no bairro da Cidade Velha. Fonte: COSTA, 2013

Resumo

Este trabalho é fruto de pesquisas que vem sendo desenvolvidas pelo Laboratório de Memória e Patrimônio Cultural (LAMEMO) da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Pará acerca da Arquitetura não-erudita presente no Estado do Pará em meados do século XX, que emprestou elementos do modernismo para compor o que se conhece hoje por “Raio que o Parta” (RQP), contemplando sua análise historiográfica a partir do estudos já realizados  sobre o assunto e a caracterização das tipologias presentes nas fachadas de residências de três bairros: Cidade Velha, Umarizal e Telégrafo. Nos três locais, é possível observar uma quantidade considerável de exemplares, embora cada um apresente um contexto distinto. Na Cidade Velha, casas com essas características são frequentes, fato curioso por se tratar de uma área onde dominam as construções ecléticas e tombadas por órgãos do patrimônio histórico. No Umarizal, apesar de sensíveis modificações de seu estrato social e da especulação ao longo de sua história, é dos três bairros o que apresenta maior número de casas, mas também alto número de apagamentos. A quantidade de exemplares e a caracterização popular nas fachadas também justificam a escolha pelo terceiro recorte, o bairro do Telégrafo, onde encontramos o maior índice de renovação arquitetônica que provoca o desaparecimento das linhas RQP. Usando ferramentas como Etnografia de Rua e a análise semiótica de fachadas, identificamos 90 casas com traços Raio que o parta, levando em consideração a relação do morador/proprietário com as mesmas, no que diz respeito os condicionantes para a sua remoção/apagamento e considerando aspectos como anseios de modernização da residência ou juízo de valor cambiante, identificados por Riegl (2006).

Palavras-chave: arquitetura moderna, Raio que o parta, memória, apagamento.

A dissertação completa está disponível no link: Raio que o parta! Assimilações do Modernismo nos anos 50 e 60 do século XX e seu apagamento em Belém (PA) – Laura Caroline de Carvalho da Costa

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